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Bex Magazine #28 Dossier Brasil

Amazonia

Antonio Scorza - Río de Janeiro

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Os índios da reserva do Xingu tem a tradição de comemorar o Kuarup, uma tributo a seus mortos , uma vez por ano convidando outras cinco tribos vizinhas . Essas tribos durante 3 dias fazem uma vigília , onde na primeira noite tentam roubar as brasas de um tronco colocado no meio da aldeia, que conteria o espírito dos mortos, para herdar sua coragem e força. A comida ofertada será compartilhada, usarao suas tintas e mais belas roupas para dançar em torno do fogo sagrado enquanto no último dia, vao lutar na frente do paje e dos caciques de cada tribo. Esta é a tradição mais importante dos nativos desta região da Amazônia.
Ate mesmo serviu de tema para o livro Kuarup , do escritor brasileiro Antonio Calado. Apaixonado pela Amazônia, seus rios e florestas , tentei por anos um convite dos orgaos governamentais que cuidam dos indigenas, Chega o convite e recebo uma lista de instrucoes , que entre outros itens recomendava uma rede pequena porque iria voar a partir de Brasília, em um pequeno avião do governo brasileiro com outros jornalistas, 5 no total . Tudo pronto , começamos a taxiar e falha o motor. Voltamos ao hangar e desesperado, acreditando que os Espiritos não queriam me permitir participar da sua cerimônia ... Um mecânico conserta o motor e decolamos.

A viagem, que ja nao seria muito tranqüila- longas horas de vo sobre a floresta , pequeno avião pesado, pequeno avião do governo, pequeno aviao do governo cheio de jornalistas, piloto de pequeno avião cheio de estórias ... mas chegamos e fomos instalados no que deveria ser o “hospital” na aldeia.
Montar a rede e tentar encontrar uma posição, era impossível.
Mas eu também entendi o que Espiritos me queriam estes três dias acordado, gravando cada hora de luz e movimento e compreender quão grande é esta cerimônia. Estar no Kuarup , um dos meus sonhos como fotógrafo valia tudo. Viver o ar da Amazonia, respirar suas cores d, sendo banhado por suas águas e lendas compartindo o peixe e massa de mandioca preparadas pelas mulheres indígenas , ver a “ arrogância “ de guerreiros se preparando para a cerimônia. Tudo valeu a pena.
Tudo vale.




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